quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sobre indiretas



A indireta é o modo conveniente de brigar/chorar as pitangas, ao mesmo tempo em que se lambe o próprio saco. O problema é que os "passivo-agressivos-indireteiros" fazem tudo, menos demonstrar que a coisa não tem importância (como gostariam). Aliás, se você não sabe ser blasée, nem tente, porque você não vai conseguir manter isso, e vai ser feio.

Existem diversas maneiras de tentar sair por cima da carne seca lambendo o próprio saco. As que mais vejo por aí são as ofensivas (de verdade); as ofensivas morde-assopra (geralmente vindas de pessoas que têm cu amarrado até pra postar indireta); as inicialmente blasées, do tipo "tô nem aí", que depois se tornam desesperadas; e as minhas favoritas: quando os desafetos tentam dar a entender que já estão galinhando. Mal sabem que até poderiam estar varrendo mais que vassoura de gari, mas quando postam suas passivo-doresdecotovelagem, só conseguem demonstrar o quanto o drama ainda é relevante.

Indireta é também a maneira de eliminar a possibilidade de sair perdendo a discussão, é a Guerra Fria da internet. Certeza de que se existisse um botão nos teclados que, ao ser pressionado, matasse gente, não existiria Twitter e Feicibuki. Eu prefiro o botão do foda-se.

Back to work, bitch!



O Google resolve ser o dono do mundo e se apropriar até da sua mãe, aí você perde o seu blog. Legal, né? Mas acabei de recuperá-lo- lide com isso, Google!-. Vamos ver se eu consigo manter as postagens dessa vez.